sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Expedição a Almanzor - 122 e 11


A convite do 122, o Diogo, caminheiro do nosso grupo, participou numa expedição que o levou ao cume Almanzor, na serra de Gredos.

Dia 15/02/2008
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O clã do grupo 122 de Mira-Sintra e o Diogo partiram rumo a terras espanholas por volta das 23 horas. O seu objectivo era conquistar o cume de 2592 metros de altitude. Apesar de só conhecer uma pessoa do clã, o Diogo sentiu-se em casa: cantaram, falaram, conheceram-se...


Dia 16/02/2008
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O convívio continuou à medida que se afastavam mais e mais de Lisboa. Chegaram ao sopé da serra às 4.30 da manhã, instalaram-se no alpendre de uma casa de vendas e foram descansar. Às 8.00, quando acordaram, o frio já se fazia sentir, apesar de ainda não haver neve. Tomaram o pequeno-almoço, encheram cantis, entraram na carrinha, dirigiram-se à montanha e durante o caminho, o Diogo ficou fascinado com a paisagem à sua volta... Começaram a subir em direcção à casa refúgio, onde montariam o campo base... O sol era intenso, havia muita neve e muito gelo, encontraram veados com crias e viram imensos lagos congelados... Depois de algumas subidas, pararam para um reforço e logo a seguir retomaram o caminho, deparando-se com o Circo de Gredos. Foi também nesta altura que tiveram o primeiro contacto visual com Almanzor. Almoçaram e continuaram o caminho. Ao chegarem ao refúgio, montaram o campo base e notaram que havia muitas raparigas de várias nacionalidades (o que prova que o alpinismo não é só para homens)! No entanto estavam a dar mau tempo para o dia seguinte, ou seja, a ascensão ao cume podia estar comprometida... Jantaram, foram tomar um cacau quente, e apesar de a noite estar bonita, às 20.00 foram para a tenda descansar.


Dia 17/02/2008
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Quando acordaram, ainda estavam preocupados em relação à previsão do tempo. Arrumaram o material e saíram para fora das tendas. O tempo estava bom, à excepção do vento, e decidiram continuar em direcção ao cume. A neve estava rija, mas era preciso ter cuidado, havia risco de escorregarem… Usaram os piolets e os crampons, e depois de algum suor chegaram ao cume, que estava coberto de nuvens. Tiraram fotos e fizeram filmes, e começaram a descer, que é mais perigoso do que subir. Já na parte final da descida fizeram sku e quando chegaram ao acampamento base, viram que uma tenda tinha sido “completamente dizimada” pelo vento… Os bravos almoçaram e de repente começa a nevar intensamente, provocando quedas e gargalhadas! Chegaram ao carro e fizeram-se à estrada, rumo a Odivelas… O convívio repetiu-se com músicas e guitarradas, pensamentos e sonhos…


Já em Portugal, por volta da 00.30 de dia 18, começa a chover a potes: alguns acidentes na auto-estrada; muitas, muita, muita chuva, mas lá chegámos a Odivelas. Depois de agradecimentos e aquelas coisas de escoteiros fui para a minha casinha cansado mas com um sorriso brutal na cara de um grande empreendimento.”

Diogo Costa

Rita Spínola
Clã 11
29/02/2008

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom post

Anónimo disse...

Parabéns Diogo, e continuação de Boa Caça!

JAP disse...

"Diogo ficou fascinado com a paisagem à sua volta"

pequenos momentos que valem tudo.

além da canhota, recebe um grande abraço meu! Parabéns pelo que conquistaste e pelo que quiseste conquistar

joao